A grandeza de um dia pequeno

É matar uma aranha sem espernear ou chorar ou ter uma leve crise de pânico.


Mas que diazinho mais... Nhe
Só queria deixar em algum lugar a angústia que eu senti hoje ao conversar sobre o futuro de quando eu me formar.
Foi um "Brinks" e tal, mas a real é: agora eu entendo a bot. E eu não quero ter que voltar a morar em ribeirão.
Gosto da pessoa que me tornei... principalmente por não viver mais naquela cidade e hoje vi que não gostava da pessoa que eu era.
Certas coisas permanecem as mesmas, mas finalmente estou feliz em ver que eu cresci, mantendo meus princípios e agora entendo-os realmente.
E céus, como eu era hipócrita!
Mas tudo bem, e ironicamente feliz por poder ver a mudança.

Porque no fim do dia...

Tudo e apenas o que eu preciso é isso:

Meu gordinho comigo me fazendo carinho. :3

Cheia de amor hoje
rorororor

Sobre aranhas, cabeças e pessoas

Num daqueles dias que uma aranha aparece em seu quarto e você cria uma ilha com a sua cama para conseguir dormir,
Mas depois de muito pensar (claro, sem conseguir dormir), ela pode causar o medo que for
o pânico que for
mas pelo menos não deixa o gosto amargo na garganta, aquele gosto similar ao da ressaca depois de ter gorfado o mundo no dia anterior.
Ainda ilhada, pelo menos não sinto mais minha cabeça latejar a cada piscada ou respirada que eu dou, acho que a aranha apareceu para esgotar as minhas forças de tanto chorar e levar minha dor de cabeça junto com as lágrimas de desespero.
Ó banho, obrigada por ser o melhor tranquilizante, relaxante e não sei, ritual (talvez?) de limpeza.

Bom, aproveitando a falta de sonho, lembrei que tinha algo que eu tinha escrito no semestre passado que gostaria de deixar aqui para não perder:

Devo mencionar antes de digitar o texto que eu estava em um dia mágico em que me vi deslumbrada com a vida e com as pessoas... Ahh como esses dias são raros..

06/04/2014

As pessoas são como os mares, infinitos em todos os aspectos e únicos em cada qualidade mínima.
E as pessoas olham para os mares ecada um consegue ver o que é cabível ver. Como se cada mar em sua excentrencidade pudesse mudar e ser ainda mais único dependendo da pessoa que o vê.
Tem pessoas que olham para os mares e conseguem apenas ver o reflexo do mundo, do Sol, da Lua, do céu e às vezes até de si mesmo. Por vezes, o reflexo não é claro e pode aparentar milhões de outros pontos, defeitos ou qualidades. Ou então, o reflexo que parece idêntico ao original pode se mostrar o mais diferente possível, o que pode ser uma surpresa boa ou uma decepção.
Há pessoas que olham através do mar
essas, que talvez sejam as mais gostosas de se receber um olhar, pois elas conseguem ver através das águas a beleza e a profundidade, as mais variadas espécies e também as partes obscuras e cheias de lodo.
E não é a coisa mais mágica e especial quando a pessoa te atravessa o olhar e enxerga bem mais daquilo que você mostra que é?
Essas pessoas são mágicas... e raras... E fazem com que você modifique a cada novo olhar que elas te dão.. Modificar talvez não, mas transformar-se
metamorfosiar-se a si mesmo (haha)
Como não se deleitar ou irritar com tal invasão?
E, pra mim, ainda existe o terceiro tipo,
a pessoa que olha apenas pro infinito e se esquece do começo e do meio do mar...
Onde ele nasceu, o que aconteceu em seu trajeto e quem e o que vive por lá não tem importância. É um olhar meio vago, que parece que precisa de uma direção e não se aprofunda.
Meio incrível, mas tenho a sensação que nenhum dos olhares é facilmente esquecido, mas alguns simplesmente te marcam e é difícil escapar e muito menos deixar de pensar...


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Me senti fofa!
É tão bom saber que existe esse lado em mim ainda :3

Ps.
Opa! Dia 04! E ainda me pergunto porquê dói mais, porque tudo parece pior e porque a vontade de chorar é maior... E sem querer eu olho pro celular e... Opa! É dia 04.
Mais um mês que se passou e eu ainda sinto sua presença aqui do meu lado, pai. Ainda é surreal e pra mim não importa, nunca vou achar justo e sempre irei me sentir uma criança mimada sentindo falta do seu carinho. E sempre vou sentir saudades de dizer que te amo...

oi, insônia...

Reparei em um padrão de comportamento meu que segue há uns anos..

Nunca escrevo no segundo semestre, será que é mais corrido? Será que é porque agosto é um mês de aperto no coração?
Se bem que o aperto já afrouxou de certa maneira que ultimamente é apenas um incômodo chato, como uma unha incravada que não tá sempre dolorida, mas de vez em quando enche o saco.

E normalmente eu gosto de escrever em meses chatos e relativamente tristes...
Se bem que, até a tristeza tem se tornado algo relativo, assim como a felicidade.

E parando para pensar, eles sempre foram relativos..

Por que eu sinto meu corpo todo adormecido? Meu coração, diminuído.. Por horas, frio. Ou então, como se alguém estivesse com as mãos, segurando-o. Consigo sentir os cinco dedos nele, o dedão, claro, comprimindo com mais força, e o mindinho demonstrando a força equivalente ao seu tamanho..

Eu realmente tenho um motivo específico ou a junção de todas as minhas aflições inflaram meu coração a ponto de senti-lo pequeno?

Não sei, e obrigada agosto, por passar mais rápido dessa vez e não me trazer tantos conflitos internos.

Gorducho

Queria entender desde quando você passou a virar minha companhia através de um porta retrato..

desde quando você não grita por eu estar no computador de madrugada ou porque exagerei na cafeína

ou ficar triste junto comigo porque é domingo ou porque to com dor de estômago

e nunca entender qual você achava pior, dor de estômago ou de cabeça


quando você parou de vir me consolar depois de uma bronca para virar uma foto sorridente?

Não sei, eu sei
mas não sei.. e faz tanto tempo, mas também foi ontem o último beijo molhado que você me deu


obrigada, obrigada, obrigada

por ter tantas fotos comigo e em todas você esbanjar a felicidade que eu procuro e que eu nunca quis que tirassem de você.

Saudades a todo momento,

Te amo

29 de maio de doismilequartorze

(Qual a melhor forma de procranistar no trabalho que você tem que entregar pra amanhã?

- Escrevendo o que te aflige)

*Ouvindo: O Vento - Los Hermanos


Então, além de toda a confusão mental, a saudade tá foda. Mas de coisas aleatórias e importantes, meu pai, claro, sempre presente


(Não te dizer o que eu penso, já é pensar em dizeeer... e isso eu vii, o vento leeevar...)

Enfim, fim de semestre a parte, queria muito as férias pra fugir pra algum lugar bem bonito, levar um livro e esquecer de tudo... Sistematicamente, 2013 já foi apagado, como um arquivo de computador, que na verdade não servia pra nada além de deixar o computador lento. Na verdade, parece que eu me apaguei da vida das pessoas em 2013..

 O que será desse mês? desse semestre..

(Que o esforço pra lembrar, é a vontade de esqueceeeeeeer....


uuuuh se a gente já não sabe mais, rir um do outro meu bem, o que nos resta é chorar...)

Ok, voltar pros trabalhos academicamente chatos.

(Alguém lembrou da data? Pelo menos sem acontecimentos trágicos.-ainda)